NEONAZISMO NA INTERNET

Sem dúvida a internet proporcionou ótimas coisas para a sociedade, como por exemplo, a facilidade de se comunicar com os outros, de encurtar as distâncias, de comprar pela internet, mas junto a toda essa facilidade, crimes também se propagaram, entre eles o neonazismo.

Mensagens de ódio contra negros e nordestinos no Twitter aumentaram nos últimos meses Foto: Reprodução
                                                                  Mensagem no Twitter 

Nascido na Europa, mas hoje presente também no Brasil, há várias ramificações do movimento neonazista. No Brasil, como exemplo desses grupos temos os “White Power”, suas ações repudiam homossexuais, negros, judeus e nordestinos, são agressivos e defendem a superioridade da região sudeste frente as outras. Atualmente, esses grupos neonazistas encontraram um novo meio de propagar o ódio: a internet

 Segundo o jornalista Daniel Benjamin Barenbein, a internet é o novo instrumento de ação e propagação dos neonazistas:

“Agora praticamente 60 anos depois, jovens radicais, que querem empunhar alguma bandeira, chupam as idéias, e aliados a uma poderosa ferramenta de comunicação – talvez a maior de todas depois do telefone – inventada neste fim de século, espalham o neonazismo pelo mundo; com páginas e páginas de informação e de teorias políticas e sociais para quem quiser conhecer e juntar ao grupo. Que instrumento é esse? A Internet”.

Por permitir o anonimato, esses grupos utilizam da internet para propagar seu ódio. Nesse exemplo vemos um grupo disseminando a injúria contra a angolana Miss Universo 2011:

 

                                                                                        Imagens do site  Stormfront

Segundo o site Correio 24 horas, o grupo Stormfront e seus membros são investigados há alguns anos pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), por suspeita de ser uma comunidade neonazista que recruta brasileiros. O grupo foi criado na internet nos Estados Unidos no início dos anos 1990 e arregimentou muitos paulistas. Segundo a polícia, para difundir a manutenção e expansão da raça branca, seus integrantes combinam ataques a negros, judeus, homossexuais, nordestinos e imigrantes ilegais.

Para mais informações, acesse: http://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/miss-universo-2011-e-vitima-de-racismo-em-site-que-ostenta-suastica-nazista/?tx_comments_pi1%5Bpage%5D=1&cHash=dab835bf1cfb14253c579d72161b06fa

TECNOLOGIA AUMENTA CARGA DE TRABALHO FORA DO EXPEDIENTE

Atualmente, a tecnologia tem ampliado o nosso local de trabalho até as nossas casas. Com a facilidade dos smartphones e notebook, mesmo fora do trabalho é possível acessar e-mails, conversar com clientes e funcionários e trabalhar remotamente. Essas tecnologias unidas à rapidez do mundo capitalista forçam os trabalhadores a não se desconectarem nem mesmo durante suas férias.

Um estudo realizado pela Fundação Dom Cabral, de Belo Horizonte (MG) constatou que 30% dos executivos brasileiros não tiram férias há três anos ou mais. Os que conseguem se ausentar fisicamente do trabalho por um período ainda tem dificuldades de se desconectar totalmente. A Presidente da Blue Tree Hotels, Chieko Aoki, por exemplo, não tira férias frequentemente e está sempre conectada com os assuntos da empresa. “Leio e-mail todos os dias – acredito que seja quase uma mania global, e as chamadas telefônicas são atendidas a qualquer hora do dia e da noite, 365 dias por ano, exceto quando estou em vôo”, explica a executiva.

Entretanto, há pesquisas como a realizada pela BCG (Boston Consulting Group) que evidenciam que se desconectar durante a folga contribui para o aumento de produtividade. Leslie A. Perlow, líder da pesquisa, afirma: “Ficamos tão entusiasmados com os benefícios que a tecnologia traz que toleramos os custos. Não percebemos que alguns deles poderiam ser reduzidos, sem abrir mão de parte dos benefícios. ’’

Algumas empresas estão tomando ações com objetivo de preservar o tempo de folga dos funcionários. A montadora de automóveis alemã Daimler, por exemplo, apaga automaticamente todas as mensagens de e-mail que os funcionários recebem durante as férias. Outras empresas estão bloqueando os smarthphones e notebooks fora do expediente, tendo em vista que ficar conectado o tempo todo aumenta o risco de desenvolver stress e síndromes psicológicas.

Porém ainda temos empresas que não se preocupam com essa questão. Por conta disso a lei 15.551/2011, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, busca proteger os funcionários quanto a esse abuso. Conforme a lei, empregados com carteira assinada, que não exerçam cargos de confiança, que receberem e-mails, mensagens pelo celular corporativo fora de seu horário de trabalho poderão ganhar hora extra.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/emprego/lei-esquenta-debate-sobre-limites-de-trabalho-via-mail-ou-celular-3733160#ixzz2rpuKdQjw
Pesquisas completa em: http://www.administradores.com.br/noticias/administracao-e-negocios/executivos-se-desconectam-do-trabalho-nas-ferias/82967/
http://porvir.org/porpensar/desconectar-do-smartphone-na-folga-aumenta-a-produtividade/20120511

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Educação a distância é a modalidade educacional na qual alunos e professores estão separados, física ou temporalmente e, por isso, faz-se necessária a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação. Essa modalidade é regulada por uma legislação específica e pode ser implantada na educação básica (educação de jovens e adultos, educação profissional técnica de nível médio) e na educação superior.

Muitas universidades e faculdades adotam a modalidade quase integralmente, mas outras que são presenciais também aproveitam das facilidades que a educação a distância oferece, entre as facilidades estão:

* Tidia Ae, bastante conhecido entre os alunos da UFABC.

O Ae é um ambiente colaborativo que gerencia cursos e atividades de aprendizado, dando suporte ao ensino presencial e eletrônico. O sistema reúne ferramentas de software desenvolvidas especialmente para ajudar alunos, professores, instrutores e pesquisadores em suas ações. Usando um navegador web, os usuários podem criar um portal que reúna suas necessidades de aprendizado por meio de um conjunto de ferramentas.

* Reposição de aulas por meio de vídeos, assim como tivemos em CTS.

* Um canal de comunicação maior entre os alunos e os professores que não se restringe apenas ao ambiente universitário.

Além disso, muitos sites surgiram oferecendo cursos de idiomas, alguns até gratuitos, com vídeo-aulas, apostilas online e neles o aluno tem a liberdade de acessar quando e onde quiser, não tem a rigidez de uma aula presencial que normalmente tem horário para chegar e etc.

O site https://www.coursera.org/ oferece aos internautas a possibilidade de fazer cursos online, ele possui 33 universidades parceiras, como Princeton, Columbia e Stanford. São 2 mil cursos, com 1,7 milhão de alunos.

Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12823:o-que-e-educacao-a-distancia&catid=355&Itemid=230

Fonte: https://tidia-ae.ufabc.edu.br/portal/site/!gateway/page/!gateway-200

DESCONECTADOS

Nos dias atuais, cada vez mais estamos dependentes dos aparelhos tecnológicos, isso, faz com que ao nos encontrarmos sem esses equipamentos, paire sobre nós uma sensação de que fomos desligados do mundo. Não poder responder um SMS, não acompanhar o feed de notícias do Facebook, passar um dia sem verificar a caixa de e-mails, tudo isso parece inconcebível para a atual sociedade em que vivemos
Com um intuito de experimentar essa sensação, o grupo propôs que alguns de seu integrantes deixasse o celular e a internet de lado por alguns dias, para que posteriormente, fossem feitos relatos a respeito da experiência. No entanto, as experiências não puderam ser realizadas em tempo integral, isso porque, aparentemente, passar um dia com o celular desligado seja interpretado como morte, sequestro ou qualquer outra tragédia.

Alexandre Ferraz

Nunca fui um aficionado por internet, celulares e coisas do tipo. Mas a forma com que vivemos hoje, faz com essas ferramentas estejam presentes no dia a dia de praticamente todas as pessoas.
Para concluir o desafio, eu deveria passar alguns dias sem acessar a internet e utilizar o celular.
A primeira dificuldade encontrada para realizar a experiência, foi achar uma data, onde passar alguns dias com o celular desligado não geraria nenhum imprevisto. Como moro em outra cidade, utilizo dos modernos meios de comunicação para estar sempre em contato com a família e amigos.
O que mais me deixou surpreso com essa experiência, foi o fato de tê-la começado antes do previsto.
Para as festividades de fim de ano, eu e mais um grupo de amigos, passamos os últimos dias de 2013 em um sítio. Por estar rodeado de pessoas, não fiquei tão apegado ao celular, e, sem perceber, ele acabou ficando de lado. Só me dei conta disso dois dias depois, quando minha mãe ligou para o celular da minha namorada para conseguir falar comigo, dizendo que havia ficado preocupada ao ligar e perceber que meu estava desligado.
Ao pensar sobre os dia em que fiquei “desaparecido”, pude realmente perceber que o celular é algo tão presente em nossa sociedade, que ficar sem ele faz parecer que algum desastre aconteceu.

Beatriz Barbosa

A ideia de fazer esta experiência foi minha. Além da relação com o trabalho, era a proposta de um grande desafio pra mim.
Minha relação com a internet não é doentia. Não digo que eu seria capaz de viver sem ela, afinal, o contexto em que vivo não permitiria, mas eu não preciso me conectar todos os dias.
Já a minha relação com o celular… Meu celular não é o mais moderno ou o mais bonito, mas é imprescindível. Mesmo que eu não o esteja usando para nada, ele é indispensável. Me sinto tão fútil lendo o que acabei de escrever, mas é a verdade.
Eu uso o celular, principalmente, para mandar mensagens – muitas delas – e para fazer ligações, obviamente. Mas o plano precisa ser pré-pago. Sempre! Afinal, minha relação com contas telefônicas não é muito boa.
Encontrar um dia pra realizar a experiência foi mais difícil do que cumpri-la. Isso porque, mesmo com as nossas “pseudo-férias”, tínhamos muitos trabalhos e muitas coisas pra resolver através da internet. Deste modo, os únicos dias em que consegui me desligar – e não integralmente – do mundo, foram nos dias 30, 31 e 1° de janeiro, quando viajei com meus amigos.
Mesmo tendo diminuído muito o contato com os meios de comunicação durante estes 3 dias, a experiência não pôde ser realizada fielmente, pois, minha avó tinha passado recentemente por uma cirurgia, e eu sentia necessidade de ligar para ela todos os dias.
Além disso, meus pais e amigos entravam em contato constantemente.
Acredito que a experiência não tenha sido tão dolorosa, por eu estar cercada de amigos e de meu namorado. Passar 3 dias sem me comunicar com ninguém, estando sozinha seria terrível pra mim.

Foi intrigante perceber que eu me senti confortável para dispensar o uso destas ferramentas, enquanto estava próxima de pessoas queridas.

Outro ponto relevante da experiência, relato abaixo:
Alexandre: Então, você já sabe quando vai fazer a experiência?
Beatriz: Não. Ainda, não. Mas acho melhor a gente fazer nos mesmos dias, né?
A: Sim, se não a gente vai ficar muito tempo sem se falar.
B: No dia em que a gente for fazer a experiência, você pode ficar aqui em casa…
A: Tudo bem…
B: Nossa, você percebeu?
A: O quê?
B: Se a gente tivesse como se falar, a gente ficaria longe um do outro. Mas como nós vamos ficar “separados” pela falta de comunicação, nós ficaremos fisicamente mais próximos.

Pudemos perceber neste momento, que ao mesmo tempo em que a tecnologia é capaz de encurtar a distância entre pessoas que estão longe, ela é capaz de afastar aquelas que estão próximas.

RELATOS: A TECNOLOGIA NO DIA-A-DIA.

Visando evidenciar à influência que a tecnologia exerce sobre a vida cotidiana da sociedade, o grupo colheu diversos relatos que demonstram, na prática, a relação da população com os meios de comunicação interpessoais.

“Há 6 anos, ainda na época do finado Orkut, conheci Odilon.
Nós nos conhecemos em uma comunidade relacionada a futebol e acabamos nos aproximando.
No entanto, quando o Orkut e o MSN deixaram de ser utilizados, nós nos afastamos.
Por sorte, no final do ano passado, após 3 anos, ele encontrou meu perfil no facebook, e nós voltamos a conversar e ficamos próximos novamente.
Hoje em dia, ele mora em Campinas e eu em São Paulo, e além de ter nos apresentado, a internet permite nosso contato, mesmo que estejamos em cidades diferentes.”

Beatriz Barbosa

“No dia 30 de novembro, meu primo nasceu na Maternidade Pro Matre Paulista. Nesse local, é possível que a família e os amigos assistam ao parto através de um vidro. Minha prima, que estuda em Bauru, acompanhou o nascimento pelo Skype.”

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Natália Wendy

“Minha avó Nilza mora na cidade de Ubá, Zona da Mata de Minas Gerais. Antigamente, eu falava com ela através de cartas, mas as respostas demoravam muito. As cartas não chegavam a tempo das datas especiais ou se adiantavam, além disso, eu nunca tinha certeza se minha avó havia recebido a carta ou não. Essa incerteza era um horror.
Atualmente, minha avó tem um facebook e falar com ela se tornou bem mais fácil: o que antes demorava dias, hoje demora apenas alguns segundos.”

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                                                                                                                                                                                                 Carolina Reis

“A tecnologia como encurtador de distâncias é fundamental para o meu trabalho. Atualmente, trabalho na área financeira da empresa AkzoNobel, líder global na produção de tintas e revestimentos. A organização possui sede na Holanda e opera em mais de 80 países.

O principal meio de comunicação entre todas essas unidades no mundo é o email, seguido do Microsoft Lync (ferramenta de mensagens instantâneas entre os colaboradores internos), além do telefone e das teleconferências.

Com a crise na Europa, as viagens deram lugar às videoconferências, a fim de reduzir custos, além de agilizar e facilitar o contato.

Sem essas tecnologias, a companhia não conseguiria obter toda a comunicação e sinergia entre suas unidades nos mais de 80 países.”

Priscila Pennella

“Desde 2007, eu e outras pessoas de diversos pontos do país, fomos unidas pelo destino através do Orkut, e nos organizamos através do MSN, para, uniformizados na fila e nas arquibancadas de Interlagos, compartilharmos a loucura, a amizade e a paixão pela Fórmula 1 no Setor G do GP Brasil.”

Link do blog: http://blogdaggoo.blogspot.com.br/

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Natália Wendy

CARTAS

A idade média dos integrantes do nosso grupo é de 20 anos. Em consequência disso, são poucas as experiências que tivemos com outros meios de comunicação, como por exemplo, as cartas.
Para sentir na pele como eram as coisas alguns anos atrás, decidimos marcar um encontro através de cartas, e, depois disso, relar a experiência realizada.

Alexandre Ferraz 

Inicialmente, fui o responsável por colocar as cartas no correio, pois moro em Mogi das Cruzes e, como todos os outros integrantes vivem em São Paulo ou na região do ABC, a distância percorrida pelas cartas seria maior. Para enviar uma mensagem simples, e que através da internet ou celular não gastaria mais do que 5 minutos, foi necessário planejar todo o meu dia. Redigi as cartas manualmente, fui até uma papelaria comprar os envelopes e depois disso fiquei mais de uma hora na agência do correio selando e esperando para poder completar a tarefa. O que mais me surpreendeu com a experiência foi todo o trabalho necessário para enviar as cartas. Eu, que sempre pude fazer isso apertando dois botões, senti todas as dificuldades que as pessoas enfrentavam alguns anos atrás.

Priscila Pennella

Assim que recebi a carta no dia 20/12, entrei no site dos Correios para verificar o horário de atendimento e me deparei com a primeira dificuldade. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Neste horário eu estou trabalhando, portanto apenas consegui ir ao posto dos Correios responder a carta no dia 27/12.

Como eu não tinha envelope e selo precisei ir ao posto dos Correios e aguardar na fila que havia cerca de 15 pessoas. Todo o processo demorou uma hora.

No ritmo da sociedade que vivemos hoje, a comunicação por carta é totalmente inviável. A velocidade das informações é muito rápida. Demorar dias para receber uma resposta pode desde inviabilizar uma festa, como um projeto, um negócio.

Apesar das dificuldades encontradas, a experiência foi muito interessante no sentido de ser algo diferente. Como eu não estou acostumada a receber cartas acabou-se criando uma expectativa de receber essa carta. Além disso, o fato de ler a carta escrita a mão, me apareceu um convite mais pessoal e próximo.

Carolina Reis

Recebi a minha carta e fiquei impressionada com a rapidez, ela chegou em apenas um dia, já na hora de responder eu sempre adiava a resposta, fui adiando, adiando e no último dia resolvi ir enviar a carta. Cheguei uns minutinhos atrasada na agência dos Correios e ela já estava fechada. Tive que voltar no dia seguinte. Eu gastaria muito menos tempo utilizando o celular.

Beatriz Barbosa

Recebi minha carta, para a minha surpresa, um dia após ela ter sido enviada. Foi algo que não calculamos, pois o intuito desta experiência era mostrar um enorme abismo entre a comunicação por meio de cartas e a comunicação por meio de ferramentas modernas. De fato, a demora de um dia para receber uma mensagem que levaria um minuto para ser encaminhada já é bem contrastante, mas a maior discrepância entre os dois meios de comunicação, a meu ver, foi a praticidade presente em um e ausente no outro. Eu só consegui enviar a minha carta no último dia do prazo estipulado pelo grupo, por falta de tempo e de planejamento. No entanto, se fosse uma conversa através de mensagens instantâneas, eu poderia ter respondido rapidamente enquanto fazia outras coisas, o que frequentemente ocorre em outras situações do meu cotidiano.

Natália Wendy

Recebia a carta no dia 18/12 e fiquei surpresa pois pensei que iria demorar pelo menos quatro dias. No sábado, dia 21, fui colocar a resposta da carta recebida no correio e estava fechado, pensei que todas as agencias funcionassem aos sábados das 8h às 12h, mas me enganei, das quatro agencias da minha cidade, São Caetano do Sul, apenas uma funciona aos sábados. Devido a problemas pessoais só consegui enviar a carta no dia 27.

Essa experiência foi muito interessante, pois estamos acostumados a e-mails e mensagens que chegam ao destinatário rapidamente, em torno de 1 minuto. E sempre precisar se locomover ,sair de casa, para enviar, o que facilita a resposta rápida.

Anderson Camara

A vantagem de receber uma carta é a presença física daquilo, um objeto que fica em suas mãos e que pode ser guardada, a ação de abrir uma carta e lê-la é muito gratificante e dá um ambiente de maior pessoalidade entre o remetente e destinatário, mas também existem as desvantagens da mesma, como o temo demandado para utilizar este meio de se comunicar, a menor acessibilidade, limitações geográficas, entre outras.

Priscila Prado 

Por ser época de natal, o estranhamento por ter chego uma carta pra mim de um colega foi menor em casa. Demorei quase um dia para abri-la, pois quando chegou eu estava de saída e no dia seguinte fui trabalhar logo cedo. Li e vi o que teria que responder. Mas por ser final de semana teria que esperar mais alguns dias para mandá-la. Isto é um pouco ruim por que acaba sendo um fardo ter que responder a carta. Ainda bem que minha avó tinha todos os aparatos em casa como selo, envelope… pois senão ainda teria que ir atrás disto. Deixei minha carta em um destes postes dos correios que ficam nas ruas; conheço a agência ‘mais próxima’ da minha casa, mas mesmo assim ela era longe. Preferi deixar ali já que a carta estava com o selo. Foi uma experiência nova para mim marcar um encontro por carta. Já troquei cartas quando bem mais nova (sempre com o auxilio da minha avó) com amigas que moravam longe que eu só via nas minhas férias que eu passava no interior. Neste ponto a tecnologia ajudou e aproximou muito o contato, por ele ser instantâneo, basta depois a pessoa ver. A comunicação pela internet também pode contar com imprevistos como seu computador quebrar, a luz em casa acabar… mas mesmo assim é uma forma mais simples, eficaz e rápida.

LINHA DO TEMPO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

Linha do tempo dos meios de comunicação

Correios (2400 A.C.):
De origem egípcia, o correio é o primeiro aparelho sistematizado de propagação de documentos escritos – as cartas.

carta

Antigamente, utilizado pelos mensageiros dos faraós afim de propalar decretos, o correio é responsável hoje, pela entrega de “papeladas” e encomendas, apesar de estar sendo gradativamente substituído por outros meios de comunicação inovadores e práticos.

 

Telégrafo:
É uma ferramenta projetada para transmitir mensagens entre longas distâncias, destacando-se pela utilização de códigos diferentes da linguagem escrita e verbal.

 Telégrafo de tochas (1300 A.C.):
Código: emissão de luz proveniente de tochas.
Utilização:
em meados do ano 1300 A.C., este código fora utilizado pela primeira vez para anunciar que Tróia havia sido derrotada por Esparta.

telégrafo de tocha

 

Telégrafo de Tambores (aprox. 529 A.C.):
Código:
propagação de sons a longas distancias através do rufar de tambores
Utilização: troca de mensagens entre povoações vizinhas

telégrafo de tambor

 

Telégrafo de Fumo (150 D.C.):
Código: transmissão de mensagens através da fumaça da queima do fumo
Utilização: fora uns dos principais meios de comunicação do grandioso império romana durante o século II

telégrafo de fumo

Telégrafo elétrico (séc. XIX):

Código: utilização de chaves sonoras visando uma comunicação rápida e segura
Utilização: a célebre invenção de Samuel Morse foi largamente utilizada durante o século XIX. Com a disseminação do telefone, principalmente na primeira metade do XX, seu uso foi reduzido. No entanto, este instrumento ainda hoje é utilizado em navios, submarinos e aviões.

 telégrafo elétrico

Telefone (séc. XIX):
Segundo o congresso dos Estados Unidos, o verdadeiro inventor do telefone é Antonio Meucci, apesar de ter vendido sua patente a Alexander Grahambell, em 1870.

Muito difundido durante o século XX, o “telégrafo falante”, como denominou seu inventor, permitiu, que pela primeira vez, mensagens de voz pudessem ser transmitidas.

 telefone

 

 

Telefax (séc. XX – anos 70):
Apesar da ideia de transmitir e reproduzir documentos a longa distância ter sido patenteada em 1843, o primeiro protótipo do tal aparelho só fora produzido em 1926.
Após mais algumas tentativas, o famigerado fax fora finalmente produzido em grande escala a partir de 1973.
O grande sucesso do fax devesse principalmente sobre sua grande vantagem sobre os correios, visto que a transferência de documentos do primeiro é mais garantida, além de ser quase instantânea.

 fax

 

Pager (séc. XX – anos 80 e 90):

Este é o precursor indiscreto das mensagens de texto do celular. A indiscrição fica por conta do atendente do call center para onde o dono do pager deveria ligar, e ditar a mensagem que deveria ser enviada.

 pager

Celular (final séc. XX – anos 80 em diante):
O aparelho de comunicação móvel foi patenteado em 1940, e sua motilidade foi planejada visando a não interceptação das frequências das ligações.
Em 1956, a Ericsson desenvolveu o primeiro celular, que pesava nada menos que 40kg, sendo projetado para ser instalado em porta malas de carros.
Em 1973, a Motorola produziu um modelo muito prosaico, que tinha 25cm de comprimento e 7cm de largura, além de pesar cerca de 1kg.
Em 1979, no Japão e na Suécia, o telefone entrou em operação e em 1983, começou nos Estados Unidos.
Em 1989, existiam 4 milhões do assinantes do serviço móvel em todo o mundo. Atualmente esse número se aproxima dos 7 bilhões, praticamente o número de habitantes do nosso planeta.

 celular

 

 

Internet (séc. XX):

Arquitetada com objetivos militares, em plena guerra fria, a rede mundial de computadores também foi um importante meio de comunicação acadêmico, além de ser utilizado por empresas que visavam facilitar a comunicação entre seus funcionários.
A partir da década de 90, a internet passou a ser difundida e, a criação de navegadores, provedores, jogos, salas de bate-papo e etc. tornou-se muito popular.
Em 2006, irradiou-se a febre das redes sociais e de outras ferramentas de comunicação on-line, como o Skype e o “finado” MSN.
Atualmente a internet e indispensável para os seus 2,7 bilhões de usuários, dominando praticamente todos os segmentos de nossas vidas, como: trabalho, estudos, comunicação com familiares e amigos, além de ser um grande portal de notícias.

internet

PEDOFILIA NA INTERNET

PEDOFILIA EM NÚMEROS:

  • O Brasil é o terceiro país do mundo que mais consome material pornográfico infantil, ficando somente atrás dos Estados Unidos e Alemanha.
  • A pedofilia na internet, em 2010, gerou 1 denúncia por hora no Brasil.
  • Em 2006, foram 31 mil denúncias. Em 2007, 63 mil e em 2008, 94 mil.
  • 80% a 90% dos criminosos não possuem nenhum traço de alienação mental.
  • No Estado do Paraná, 3 crianças com até 13 anos são abusadas sexualmente diariamente.

PEDOFILIA E A INTERNET:

A Pedofilia não é um fato novo, mas com a Internet presente na vida dos brasileiros há 15 anos, muitas crianças e adolescentes já nascem com acesso a esse meio de comunicação. O acesso a bate papos e redes sociais facilita o assedio às vitimas e também torna mais fácil o anonimato do agente delituoso. Com o desenvolvimento de aplicativos, o compartilhamento de imagens e vídeos de caráter pornográfico teve um aumento significativo.

A exploração sexual no Brasil pela internet, vitimiza as crianças das classes sociais A e B e também da C, conforme o uso do computador se populariza.

Para conseguir um primeiro contato com a criança, o criminoso entra em salas de bate papo, sites de relacionamento e redes sociais. Então inicia-se um processo de assedio, que já é considerado um crime pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Se ele conseguiu convencer essa criança ou adolescente a expor seu corpo na webcam ou mandar fotos de cunho pornográfico, acaba de cometer outro crime. Se, de alguma forma, o agressor gravou esse material, isso caracteriza outro delito ( o de armazenar ou possuir o material pornográfico infantil). A pena se agrava se o criminoso repassar esses vídeos e ou imagens da criança.

Se o pedófilo cometeu esses quatro crimes: O de assédio, produção, posse e publicação, sua pena pode chegar a 20 anos de prisão.

COMO ELES ATRAEM SUAS VÍTIMAS:

Primeiro, os pedófilos entram em salas de bate papo voltadas para o público infantil e conversam com essas crianças utilizando apelidos e vocabulário condizentes com o perfil das vítimas. Após esse primeiro contato, levam a vítima para ambientes onde a conversa se torna particular, como o Skype e pedem para serem adicionados em redes sociais como o Facebook, com o objetivo de adquirir informações pessoais da criança.

Para obter o número de celular, oferecem créditos e mandam jogos de desenhos animados ou filmes, que, aos poucos, ganham conteúdo sexual. Prometem presentes, passeios e até mesmo viagens em troca da criança mostrar seu corpo na webcam.

E por último, para forçar um encontro com a vítima, exercem pressão psicológica ameaçando enviar as imagens e vídeos aos país ou divulgá-las na rede.

As reportagens exibidas no Fantástico ( rede Globo) e no programa Custe o que Custar ( grupo Bandeirantes) exemplificam bem esse processo.

Resumo da reportagem e vídeo do Fantástico

Links para as reportagens do programa Custe o que Custar:

REPORTAGENS:

“Maioria dos casos de pedofilia começam pela internet.”

Segundo reportagem exibida no Jornal Hoje ( rede Globo), a maioria dos casos de pedofilia começam pela internet. Só em fevereiro de 2009, houve cerca de 5 mil e 148 denúncias de pornografia envolvendo crianças. Destas, quase 1 mil e 900 ocorreram em sites de relacionamento. A advogada especialista em direito digital, Gilsele Truzzi, comenta que a internet funciona como um veículo de aproximação entre o pedófilo e o menor de idade. Em 2005, para facilitar as investigações realizadas pela Polícia Federal, a Associação dos Provedores de acesso à internet assinou com o Ministério Público de São Paulo, um termo de cooperação para o combate a pedofilia.

Reportagem na íntegra

“Suspeito de pedofilia de Piracicaba atrai vítimas via perfil no Facebook.”

Um desempregado de 29 anos, criou dois perfis falsos no Facebook e por meio de uma agência de modelos fictícia, chamada Model, atraia as vítimas quer eram crianças e adolescentes interessadas em serem modelos. O homem dizia para as vítimas tirarem a roupa para uma avaliação e gravara esses vídeos e fotografias, após isso o criminoso pegava o material e ameaçava a família de colocá-las na internet caso não enviassem mais fotos da criança.

Link da matéria

CAMPANHA CONTRA A PORNOGRAFIA INFANTIL – Unicef:

O Fundo das Nações Unidas ara a Infância (Unicef) atua no Brasil desde 1950, liderando e apoiando transformações na vida de crianças e adolescentes. Segundo o artigo 241, do Estatuto da criança e do adolescente, quem inserir fotos ou vídeos de conteúdo sexual envolvendo menores de idade estão cometendo um crime. A campanha liderada pela Unicef contra esse tipo de crime, recebe denúncias através do site, basta copiar o endereço da página,onde há uma irregularidade, conforme o Artigo 241, e enviar para a Unicef. Para denúncia e maiores informações: http://www.unicef.org/brazil/pt/activities_10793.htm Vídeo para maior entendimento do Artigo 241 e ações para o combate a pedofilia na internet: Outras formas de denúncia:

DENUNCIE:

  • Formulário para denúncias de pedofilia no site da Polícia Federal: http://www.pf.gov.br  – Projeto “Anjos da Rede”.
  • No site Safer Net Brasil, uma ONG que defende os direitos humanos na internet também recebe denúncias: http://www.safernet.org.br . No site há orientação e ajuda às vítimas de pedofilia na internet.
  • Mande e-mail para a Polícia Federal: denuncia.ddh@dpl.gov.br e procure a delegacia mais próxima.
  • Disque 100.

Observação: Os dois últimos itens são utilizados para denúncias de todos os tipos de pedofilia, não só os crimes cometidos através da internet.

BIBLIOGRAFIA:

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2010/08/08/interna_brasil,206652/index.shtml

http://veja.abril.com.br/160708/p_148.shtml

http://www.estadao.com.br/noticias/geral,denuncia-de-pedofilia-agora-pode-ser-feita-pela-internet,465330,0.htm

http://www.dpf.gov.br/institucional/campanhas/crimes-contra-os-direitos-humanos-na-internet

Clique para acessar o trabArquivo_10052010080503_THALYTA.pdf

http://www.dnt.adv.br/salas-do-conhecimento/sobre-pedofilia/

OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E O CRIME ORGANIZADO

As novas tecnologias de comunicação trouxeram inúmeras facilidades ao cotidiano da população. Por outo lado, são, atualmente, uma das principais ferramentas do crime organizado, possibilitando o desenvolvimento de novas modalidades criminais, que com o passar do tempo são aprimoradas e tornam-se cada vez mais frequentes. Evidenciamos três práticas comumente utilizadas dentro deste contexto:

PRESOS, MAS NEM TANTO:

Muitos são os casos descobertos – e tantos outros nem são – a respeito de líderes criminosos que mesmo presos ainda mantém total controle sobre sua facção. Não se sabe ao certo como é que os celulares chegam às mãos dos detentos, tendo em vista a minuciosa revista a qual deveriam ser submetidos os visitantes. Investigações recentes mostram que presos chegaram a pagar até 25 mil reais para obter um celular, mas, misteriosamente, não revelam de que modo isto ocorreu. O que se sabe é que tais aparelhos são utilizados para os mais diversos fins, como o planejamento de rebeliões, fugas e execuções, contabilidade de tráfico de drogas e armas, além de golpes. Algum tempo atrás, a captura de “chefões do crime” representava a desestabilização, ainda que momentânea, de grupos criminosos, no entanto, a atual conjuntura permite que estes bandos continuem sendo assistidos por seus líderes, mesmo que por meio de ligações vindas de um presídio de segurança “máxima”. Este cenário é muito bem ilustrado pela liderança do conhecido traficante Marco Willians Camacho, o Marcola, que mesmo depois de sete anos sob regime fechado, continua sendo chefe de uma das maiores quadrilhas do estado de São Paulo, que por sua vez, controla cerca de 169 mil presos e atua em 90% dos presídios paulistas.

O CAMINHÃO DO FAUSTÃO:

Eu já ganhei carros, motos e casas, e tenho certeza que você também já ganhou ou conhece algum felizardo. Este dia de sorte nada mais é do que um golpe muito conhecido, mas que ainda faz muitas vítimas. Tudo começa quando você recebe uma inesperada mensagem ou ligação, dizendo que foi sorteado num concurso no qual você, na maioria das vezes, nem se inscreveu ou que nem ao menos é real. Existem então, duas opções, ignorar ou atender ao chamado. Você, já tendo conhecimento deste golpe, ignorará. Os criminosos admitem esta possibilidade, mas também reconhecem a existência de pessoas ingênuas que seguirão suas instruções. As duas linhas de “instruções” mais conhecidas são aquelas que orientam as vítimas a repassarem códigos de recarga para celular pré-pago ou a depositarem razoáveis quantias em contas bancárias estipuladas, para que assim, a premiação seja garantida. Geralmente, este crime é realizado dentro dos presídios, por indivíduos que cumprem pena de outros crimes. Seria cômico se não fosse trágico!

ESTAMOS COM A SUA FILHA:

Você está em casa, quando de repente recebe uma ligação. O sujeito do outro lado da linha diz que sequestrou seu filho/mãe/tio/avó/cachorro/bicicleta e exige uma quantia para o resgate. O criminoso não te dá tempo para pensar racionalmente, e através de palavras agressivas e de uma grande chantagem emocional tenta te convencer que de fato houve um sequestro e que o pagamento do resgate é a única saída. Por precaução, ele ordena que você permaneça na linha, para evitar que entre em contato com a polícia ou com a suposta vítima do sequestro. Este golpe também é frequentemente realizado por presidiários.

– Alô? – Atende minha mãe. – Eu estou com a sua filha!

– Diz o golpista. Em seguida passa o telefone para a sua cumplice, que se passando por mim, diz:

– ME AJUDA EU, MÃE! ME AJUDA EU! Minha mãe já conhecendo o golpe e sabendo que eu estava fora do país, simplesmente responde:

– Ô, seu bandido. Mata essa desgraçada, porque eu não gastei tempo e dinheiro com a educação dessa infeliz para ela sair por aí falando “me ajuda eu”! Pode matar!! E desliga o telefone. Essa é uma história real relatada por Beatriz Barbosa que na ocasião, viajava com seus tios na Espanha.

  • O famoso canal de vídeos da internet “Porta dos Fundos”, simula de forma descontraída, esse tipo de golpe realizado dentro das cadeias brasileiras:

Apesar do caso relatado ter um desfecho cômico, muitas vezes quem se diverte é o criminoso, que engorda a conta bancária de sua quadrilha. A vítima, por outro lado, além de perder dinheiro, acaba se traumatizando, como nos mostra a matéria a seguir:

http://globotv.globo.com/rede-globo/rjtv-2a-edicao/v/integrantes-de-quadrilha-que-aplicava-golpe-de-falso-sequestro-sao-presos/3037282/

Nota-se, então, que os meios de comunicação facilitam muito a vida dos criminosos, o suficiente para que além de aplicar golpes, possam se comunicar e se organizar dentro de presídios. Apesar de conhecidos, os golpes, muitas vezes, são eficazes, e se um dia deixarem de ser, estas ferramentas tecnológicas possibilitarão a criação e o uso de novas práticas, pelo menos enquanto bandidos puderem usar celulares dentro de presídios.

CYBERBULLYING

CYBERBULLYING

Da mesma forma que a tecnologia nos ajuda a encurtar distâncias de forma positiva, ela também contribui para facilitar algumas práticas ilegais e imorais.

O cyberbullying, que é a junção das palavras cyber, que está relacionada com tecnologia e bullying, que significa ato que visa ridicularizar a vítima publicamente, tem gerado uma grande preocupação para a sociedade, pois esta faceta do bullying tem uma proporção muito maior e potencialmente mais danosa, além de ocultar o agressor.

Com a popularização da internet, os casos de cyberbullying têm se tornado cada vez mais comuns e causado grandes impactos. Recentemente, uma adolescente se suicidou no Canadá depois de sofrer perseguições e intimidações pela internet. Esse suicídio causou comoção internacional, o que motivou muitos países a debater sobre o assunto.

No Brasil, também já tivemos diversos casos semelhantes. Uma pesquisa realizada em São Paulo revela que 51% dos jovens tem medo de sofrer cyberbullying e 29% tem algum amigo que já sofreu.

Apesar da maior quantidade de casos afetarem os adolescentes no ambiente escolar, o cyberbullying também está presente no ambiente de trabalho. Segundo pesquisa da AVG Technologies, 30% dos trabalhadores brasileiros já sofreram algum tipo de cyberbullying na empresa.

Esses números têm crescido cada vez mais, pois apesar da ampliação da internet, ainda não há uma legislação específica que criminalize essa prática no Brasil. Os casos que vão parar na justiça são apoiados no código penal e quando envolvem crianças e adolescentes aplicam-se as normas do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Outras tipos de violência na internet:

  • Sexting (Sexualidade na internet)

Sexting (do inglês sex, e texting = sexo + envio de mensagens) refere-se a divulgação de conteúdos eróticos e sensuais através da internet. É uma prática cada vez mais comum entre jovens e adolescentes.

  • Comportamento suspeito (Pedofilia na internet)

A pedofilia é um desvio ou violência sexual que leva o indivíduo adulto a se sentir sexualmente atraído de modo compulsivo por crianças e adolescentes. Esse comportamento existe historicamente na humanidade, independente da internet, mas as tecnologias criam novas formas para que os criminosos cheguem até as vítimas.

Fonte: Wilkipedia

Fonte: Projeto Web Segura

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/10/suicidio-abre-debate-sobre-cyberbullying-no-canada.html

http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2013/09/um-em-cada-tres-brasileiros-ja-sofreu-cyberbullying-no-trabalho-diz-estudo.html